quarta-feira, 30 de junho de 2010
Recomeço
"E a mulher de Ló olhou para trás e virou uma estátua de sal." Gn. 19:26
Eu li uma história que dizia que passado o terremoto de Lisboa (1755), o Rei perguntou ao General o que se havia de fazer. Ele respondeu ao Rei: "Sepultar os mortos, cuidar dos vivos e fechar os portos".
Tenho aprendido a fazer essas três coisas...
Sepultar os mortos: Esquecer as coisas que para trás ficaram, e avançar para as que estão adiante de mim; Estou prosseguindo para o meu alvo. Tudo o que passou, realmente deve ficar para trás, não temos como mudar o passado, mas podemos modificar o nosso presente com as nossas ações, e isso vai alterar o nosso futuro. Devemos seguir adiante sem pendências, temos que deixar todas as situações bem resolvidas dentro de nós. Não adianta chorar nem reclamar pelo que não pode ser mudado, temos a oportunidade de fazer tudo novo: Hoje!
Cuidar dos vivos: Isso significa exatamente cuidar do presente, consertar o que restou, e trabalhar com o que sobrou... É prosseguir e investir no que ainda resta. É valorizar aquilo o que temos perto, e não reclamar pelo o que se foi. É fazer o que pode ser feito. Esse é o momento das decisões corretas, o nosso destino é só uma questão de escolhas. Eu decido o que terei amanhã. É a lei de plantar e colher. A minha semente de hoje, será o meu fruto amanhã.
Fechar os portos: É se proteger e não deixar o que o passado influencie o presente e como consequencia o nosso futuro. É não deixar que as circunstâncias e as adversidades externas nos atormentem. Depois de um terremoto, só resta o caos, mas se nos concentrarmos nessas três coisas, podemos reconstruir tudo novamente. É o tempo do recomeço; O nosso futuro começa agora!
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KÉSSIA MICHELLE
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segunda-feira, 28 de junho de 2010
A Dor do Medo
" Não temas, EU SOU contigo; não te assombres, EU SOU o teu Deus; Eu te fortaleço, e te ajudo e te sustento com a minha mão." Is.41:10
A pior dor é aquela que não sentimos, que não identificamos aonde dói. Será que é no coração? Ou será que é na cabeça? Ou será em ambos? Exatamente isso, doem o peito e a alma... Fica um nó na garganta, e não sabemos o que é... ou sabemos? Isso tem um nome: MEDO!
Medo de não conseguirmos, medo de não superarmos as nossas limitações, medo de não ultrapassarmos as fronteiras da insegurança... o que fazer? Não sei... só sei que não quero viver a margem do medo, não quero viver angustiada pelo passado, ou atormentada quanto ao futuro. Quero buscar novos horizontes, quero encontrar a plenitude. Entendi que o equilíbrio tá dentro de mim, preciso buscar a paz interior, e transportá-la para fora. Quero alcançar a serenidade em meio ao caos, quero manter o controle independente das circunstâncias, eu sei que é possível.
Deus está conosco, Ele cuida de nós, estamos firmados no seu amor, só precisamos nos apoiar nele. A fé lança fora o medo, a fé rir das impossibilidades, a fé é a certeza que tudo dará certo! Eu sou uma mulher de fé, sou alguém que decidiu crer em tudo o que Deus prometeu; e creio também em mim mesma. Tudo já me foi dado, e eu acredito! Tudo é possível ao que crer!
"No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo. Ora, o medo produz tormento; logo, aquele que teme não é aperfeiçoado no amor." I João 4:18
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KÉSSIA MICHELLE
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domingo, 20 de junho de 2010
Um dia fúria
"Muitas coisas fez o Senhor por nós, por isso estamos com o coração cheio de alegria." Sl. 126:3
Há aqueles dias que temos a impressão de que acordamos com o pé esquerdo, se fôssemos supersticiosos esse seria o nome que daríamos a isso.
Levantei-me e já vi uma bagunça imensa no meu apartamento, causada pelos marceneiros que vieram instalar uns móveis "projetados", só não sei onde ficou o projeto, visto que nada coube nos lugares e transformaram a sala numa marcenaria, com todos os inconvenientes causados por isso.
Fui trabalhar e minha funcionária estava passando mal, acompanhei-a até o hospital, e foi outro transtorno, o atendimento péssimo, e ficamos horas esperando para sermos atendidas, detalhe, era tudo particular.
Recebi um telefonema de outra amiga, dizendo que tava sendo bombardeada de problemas, eu estava no carro, parada, conversei com ela por uns dez minutos, e lembrei, enquanto falava com ela ao telefone, do apartamento bagunçado, da minha amiga doente, do trânsito angustiante, das contas a pagar naquele dia, da feira que tinha que ser feita, da minha cadelinha que eu tinha que levar pra dar banho, da minha filha que tinha recuperação para fazer... ufa! Meu Deus; quanta correria...
Passei o dia no hospital, e só fui para casa a noite, o trânsito estava terrível, me lembrei de um filme que assisti: "Um dia de fúria". Quando o ator desce do carro , sai quebrando tudo, surtado, pensando resolver todos os seus problemas com as suas mãos, e na sua própria força... Era isso o que eu queria fazer!
Foi quando eu percebi o quanto somos felizes em passarmos por tudo isso... nós só temos todos esses problemas porque temos muitas coisas!!! Se eu não tivesse um carro, eu não teria problemas com o trânsito, se não tivesse uma casa, uma família, não teria que fazer feira, se não tivesse um lindo animal de estimação, não teria que levá-lo pra tomar banho, se não tivesse móveis novos o apartamento não teria sido desarrumado... se não tivesse amigos, não teria com quem me preocupar e com quem compartilhar tudo isso...
Percebi o tamanho da nossa ingratidão, quanto mais pedimos e recebemos, mais teremos "problemas", porque isso será proporcional ao montante das coisas que possuímos. Perguntei àquela amiga se ela queria abrir mão de tudo; o bom apartamento, seu negócio estressante e próspero, se livrar de funcionários, de contas, de tudo... Ela disse não! Por quê? Porque ela entendeu que isso é prosperidade. Somos prósperos e abençoados e continuamos murmurando, pedindo, reclamando, insatisfeitos e ingratos. Na verdade, temos mais do que precisamos, e muito mais do que merecemos!
Me arrependi desse sentimento e agradeci ao meu Senhor por tudo o que Ele tem feito, por tudo o que Ele me tem dado.
Cheguei em casa a noite, e lembrei do todos os problemas. O apartamento continuava sendo uma marcenaria, e tudo ficaria pra ser terminado na segunda feira, mas dentro de mim estava tudo diferente, pude agradecer a Deus pelos móveis, pelo apartamento, por ter alguém trabalhando para mim e me ajudando a limpar aquela sujeira. Fiquei feliz em ter "problemas", sabendo que isso não é problema, isso é rotina, é vida, é dia-a-dia. É ser feliz em ter família, amigos, trabalho e dignidade.
Há aqueles dias que temos a impressão de que acordamos com o pé esquerdo, se fôssemos supersticiosos esse seria o nome que daríamos a isso.
Levantei-me e já vi uma bagunça imensa no meu apartamento, causada pelos marceneiros que vieram instalar uns móveis "projetados", só não sei onde ficou o projeto, visto que nada coube nos lugares e transformaram a sala numa marcenaria, com todos os inconvenientes causados por isso.
Fui trabalhar e minha funcionária estava passando mal, acompanhei-a até o hospital, e foi outro transtorno, o atendimento péssimo, e ficamos horas esperando para sermos atendidas, detalhe, era tudo particular.
Recebi um telefonema de outra amiga, dizendo que tava sendo bombardeada de problemas, eu estava no carro, parada, conversei com ela por uns dez minutos, e lembrei, enquanto falava com ela ao telefone, do apartamento bagunçado, da minha amiga doente, do trânsito angustiante, das contas a pagar naquele dia, da feira que tinha que ser feita, da minha cadelinha que eu tinha que levar pra dar banho, da minha filha que tinha recuperação para fazer... ufa! Meu Deus; quanta correria...
Passei o dia no hospital, e só fui para casa a noite, o trânsito estava terrível, me lembrei de um filme que assisti: "Um dia de fúria". Quando o ator desce do carro , sai quebrando tudo, surtado, pensando resolver todos os seus problemas com as suas mãos, e na sua própria força... Era isso o que eu queria fazer!
Foi quando eu percebi o quanto somos felizes em passarmos por tudo isso... nós só temos todos esses problemas porque temos muitas coisas!!! Se eu não tivesse um carro, eu não teria problemas com o trânsito, se não tivesse uma casa, uma família, não teria que fazer feira, se não tivesse um lindo animal de estimação, não teria que levá-lo pra tomar banho, se não tivesse móveis novos o apartamento não teria sido desarrumado... se não tivesse amigos, não teria com quem me preocupar e com quem compartilhar tudo isso...
Percebi o tamanho da nossa ingratidão, quanto mais pedimos e recebemos, mais teremos "problemas", porque isso será proporcional ao montante das coisas que possuímos. Perguntei àquela amiga se ela queria abrir mão de tudo; o bom apartamento, seu negócio estressante e próspero, se livrar de funcionários, de contas, de tudo... Ela disse não! Por quê? Porque ela entendeu que isso é prosperidade. Somos prósperos e abençoados e continuamos murmurando, pedindo, reclamando, insatisfeitos e ingratos. Na verdade, temos mais do que precisamos, e muito mais do que merecemos!
Me arrependi desse sentimento e agradeci ao meu Senhor por tudo o que Ele tem feito, por tudo o que Ele me tem dado.
Cheguei em casa a noite, e lembrei do todos os problemas. O apartamento continuava sendo uma marcenaria, e tudo ficaria pra ser terminado na segunda feira, mas dentro de mim estava tudo diferente, pude agradecer a Deus pelos móveis, pelo apartamento, por ter alguém trabalhando para mim e me ajudando a limpar aquela sujeira. Fiquei feliz em ter "problemas", sabendo que isso não é problema, isso é rotina, é vida, é dia-a-dia. É ser feliz em ter família, amigos, trabalho e dignidade.
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KÉSSIA MICHELLE
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13:09
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