É muito bom nos avaliarmos como somos, não como gostaríamos de ser... Eu sou intensa, absoluta; não encontro relatividade em mim. Não sou complicada, sou complexa; as vezes impulsiva e imediatista, outras, prudente e paciente; algumas vezes egocêntrica, outras altruísta e generosa; as vezes insatisfeita e insaciável, outras plena e feliz... Enfim, sou feita por extremos; Comigo é tudo ou nada; Certo ou errado; bom ou mal; Dizem que nascemos do jeito que somos, que há algo de imutável em nós; Isso não é uma verdade absoluta. Só não muda quem não busca, quem não cresce, quem não amadurece...
Com o tempo, a tal da maturidade chega (isso vem irremediavelmente com os anos), e com ela descobrimos um novo caminho... uma linha bem ao meio, na divisa dos extremos, chamada equilíbrio. Ela nos traz um novo atributo, e com ele muda-se toda uma perspectiva de uma vida. Percebemos que não há nada absoluto, e que há relatividade em tudo... ou seria tudo absolutamente relativo? Somos mutáveis (graças a Deus!), estamos em constante avanço e transformação, e por que não dizer mutação??? O acúmulo de nossas experiências nos faz gerar outra vez a nós mesmos, e na maioria das vezes, com muitas dores de parto... mudar dói, crescer dói, e principalmente, se refazer dói.
Estamos nos refazendo, nos reconstruindo, nos redescobrindo... quebrando conceitos adquiridos por uma vida inteira, e formando novas possibilidades de vida... Com menos rigidez e com mais liberdade; com menos ditadura e com mais flexibilidade; com menos frieza e com muito amor. Isso não significa perder valores e abrir mão dos princípios, ao contrário; o objetivo é viver a vida abundante que Jesus nos oferece.
Késsia Michelle
1 comentários:
Muito lindo o texto, mostra toda a sensibilidade e força dessa mulher que é, no mínimo, admirável. Bjs
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