Sentir-se bem na própria pele...
Existe uma expressão em Francês que define bem o que quero dizer: "Être bien dans sa peau" - quer dizer "sentir-se bem na própria pele. É a maneira que os franceses encontraram de descrever a sensação de segurança, harmonia e força que temos quando tudo vai bem com o corpo e com a alma.
Estamos em pleno século XXI, as mulheres conseguiram a tão 'sonhada' independência financeira, chegaram a plenitude da liberdade, e sentem-se donas do próprio nariz. Conseguiram o direito de escolha na carreira, na família e na vida pessoal, mas o que isso trouxe para elas em realização e felicidade?
Há uma guerra interior entre a princesa que sonhava com o mundo cor-de-rosa e a garota super poderosa. Essas mulheres na sua maioria tem alto nível de escolaridade, realização profissional e almejam amar ou casar com um cara que seja bacana como elas. Entende-se por bacana, o homem tão ou mais estudado e bem-sucedido do que elas.
É aí que entra a terrível estatística, feita pelo IBGE. As mulheres universitárias livres, supera em 54% a quantidade de homens na mesma situação - nos grupos menos instruídos não passam de 10%. Espalhou-se logo a conclusão de que diploma, veja só, é atestado de fracasso afetivo para o time feminino. (Revista Cláudia 03/2012)
A conclusão é simples, em estudo sabemos que ainda que estejamos em 2012, vivemos com a mentalidade da época de 1950, e ainda guardamos alguns valores e conceitos, que nada mais são do que princípios simples que produzem qualidade de vida e que temos perdido ao longo dos anos.
Mas nada está perdido! É muito simples, só precisamos descobrir quem realmente somos, e o que queremos para nós; e buscarmos aquilo que desejamos, ainda que não seja o que a modernidade tem ditado como sendo sucesso!
É tempo de nos sentirmos bem na nossa própria pele; devemos ser felizes sendo quem somos, tendo a vida que temos, e desfrutando o resultado das escolhas que fizemos, isso é plenitude...
Chega de correr atrás de um felicidade enlatada que nos impõe padrões que apenas tem tornado as pessoas robotizadas e engessadas, fingindo ter uma realização irreal; comprovado estatisticamente. Não buscamos o príncipe encantado, isso é pura mídia. Não seria legítimo, a essa altura da vida- e da autonomia que as mulheres já tem - escolher um companheiro não por seu status ou sucesso, mas por ele ser íntegro, dedicado, carinhoso, e que faça você rir apenas sendo quem é!
"A essência do feminino é compartilhar, procurar o bem-estar; a maioria busca alguém com quem possa ser feliz, não importa a posição social." (Célia Belém - socióloga)
A felicidade simples causa inveja, porque prova que não é preciso NADA para ser feliz, apenas sentir-se bem na própria pele, mantendo um perfeito equilíbrio entre espírito, alma e corpo. Valorizemos o bem maior que já temos: a Vida! Deus já nos deu tudo o que precisamos, o resto é acréscimo...
Késsia Michelle
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